Mineradora recupera áreas degradadas do Garimpo do Araés em Nova Xavantina

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Por: Karita Carvalho

Mineração Caraíba antecipa recuperação de Mina do Araés

Arquivo Mineração Caraíba
Começaram a serem reconstruídas, antes do previsto, as áreas arruinadas pelas atividades garimpeiras dos anos 70 e 80 no Araés. O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas iniciou em 2010, e está sendo executado pela Mineração Caraíba S/A. A empresa desenvolveu um Estudo através da GeoMinas, empresa contratada,  que mostrou uma área de 15 hectares afetada. Ciente das responsabilidades, a Caraíba, antecipou a reconstrução do local. A entrega das obras está prevista, para o mês de setembro de 2011. Até o momento foram recuperados 60% local.     
Segundo o gerente da Mineração Caraíba S/A, Sidney Fráguas Júnior, a empresa ganhou a licitação do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) para exploração da mina. Através de um estudo denominado Plano de Aproveitamento Econômico, realizado em 2009. E passou a ser responsável pela recuperação das áreas danificadas, estimada em 15 hectares.
A mineradora teve conhecimento e dimensão dos danos, através do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto no Meio Ambiente EIA/RIMA. Diagnóstico ambiental, para conseguir o Licenciamento Ambiental.
São necessárias três etapas, para alcançar a licença. Na primeira etapa é necessário um Plano de Controle Ambiental. Segunda etapa, a empresa precisa adquirir a Licença Instalação. Que é liberada através da Secretaria do Meio Ambiente (SEMA). Terceira etapa é preciso receber a Licença de Operação, que é aprovada pela Secretaria de Meio Ambiente. Conforme Sidney falta apenas a Licença de Operação, para concluir as etapas.
A GeoMinas, empresa de Goiânia – GO, foi contratada para fazer estudo e assessoramento da recuperação. Foi firmado um acordo com a Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT), para fazer o monitoramento da região.
A universidade fez o levantamento e avaliação da fauna e flora do local, para verificar se a implantação do projeto está diminuindo ou aumentando alguma espécie. "De repente, estamos chegando e degradando a diminuindo ou aumentando alguma populaçimplantaçentos por anoevegetaçdo, remobilizando tal ponto de estarmos erradicando alguma espécie, essa é nossa preocupação com o meio ambiente", afirmou Sidney Fráguas.
O acompanhamento era conduzido quatro vezes por ano, porém, a empresa conseguiu a liberação da Sema para fazê-lo duas vezes. O que significa uma melhora da situação local. Segundo o professor Dr. César Enrique de Melo, do departamento de Biologia da UNEMAT em Nova Xavantina. A atividade será realizada durante todo período de exploração pela Caraíba.


Estado do Local

Existiam grandes escavações, que foram deixadas por atividades anteriores de mineração. Além de enormes pilhas de resíduos, que foram abandonadas após a extração do ouro.
Segundo Sidney Fráguas, por anos os garimpeiros exploraram a área, e deixaram varias escavações e pilhas de rochas moídas. Escavações são grandes “buracos” a céu aberto.
O estudo feito apontou o pH muito baixo, do solo, praticamente improdutivo. No local criou-se uma lagoa denominada, “lagoa do buracão”, por estar localizada em uma das escavações.
O pH da água da lagoa era de aproximadamente 3,2. Não permitindo a sobrevivência de nenhuma espécie. “Antigamente, toda vez na época das chuvas, a lagoa transbordava e inundava o córrego, matando todos os peixes”, afirma Fráguas.


 Processo de Recuperação

Na reabilitação do local, foram aplicados ao solo cerca de 40 toneladas de calcário para corrigir a acidez. Também foi jogada cal virgem, na lagoa, para estabilizar o pH da água que era 3,2 considerado muito baixo, para que haja vida na lagoa é necessário que o pH esteja no nível sete, um pH considerado neutro.
Arquivo Mineração Caraíba
Conforme o responsável pela unidade tinha-se grandes pilhas de resíduos estéreis, deixadas pelos garimpeiros. “Elas foram praticamente reestruturadas. Onde, era pilha deixamos a topografia do terreno praticamente à original”, relatou Sidney.
Primeiro corrigiu-se o pH do solo, em seguida jogaram uma camada de solo fértil, em cima das áreas. Por fim promoveram um pequeno plantio. Segundo, relatório da GeoMinas, o primeiro passo é fazer uma forragem pra dar estabilidade ao solo, e depois realizar o reflorestamento do local com árvores nativas.


Benefícios

            Segundo Sidney Fráguas houve uma melhora visual do local, pois existiam vários assoreamentos principalmente no córrego Santo Antônio, usado para limpeza e separação das pepitas de ouro.
No processo utilizava-se mercúrio, que contribuiu para a ruína do córrego. Por ser Área de Proteção Permanente (APPs), é necessário que as margens sejam recuperadas. “Nós redirecionamos as águas do córrego, para outras áreas de drenagem. Praticamente eliminamos todas as erosões que vinham ocorrendo com o tempo”, constatou Sidney.
Além, da recuperação do córrego pode perceber que os animais já estão retornando para região. Segundo o Professor, César Enrique de Melo, em relação aos de ae drenagem. Nósesse reflorestamento não se fez muita coisa. Não foram plantadas árvores para que dê sustentabilidade à fauna local. Mas, percebeu-se uma melhora e algumas espécies de animais típicos do cerrado estão voltando ao local.
A área a ser reconstruída, consistia em um total de 15 hectares, sendo distribuídos em diferentes pontos. Foram reestruturadas até o momento 60%, ou seja, nove hectares recuperados.




Por que ser Sustentável!?

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O economista e presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade, André Urani, fala sobre Sustentabilidade no quadro "opinião" em O Dia Online.

Confira alguns trechos:

"Sustentabilidade é legal, não é não? É o tema da moda, todo mundo fala disso... Quem não faz nada nesta área perde pontos, não pode ser considerado politicamente correto. Todo mundo fala, todo mundo faz, mas os resultados são pífios. Se não quisermos que a humanidade caminhe rapidamente para o abismo, precisamos acelerar o passo, inovar. E se tem uma metrópole no mundo que pode liderar este processo é a nossa."

"A questão da sustentabilidade, contudo, não se resume à ‘agenda verde’: ela embute, em pé de igualdade, a agenda social. O que pode nos levar a transformar um limão numa limonada, tornando a nossa vergonhosa desigualdade numa oportunidade de desenvolver políticas públicas e negócios voltados ao enfrentamento da pobreza." Leia o texto na íntegra.


E isso nos leva a questão: Por que ser Sustentável? Porque está na moda, todo mundo fala sobre isso! Ser sustentável é muito mais que moda, a moda é passageira, a sustentabilidade tem que provocar atitudes que não sejam passageiras e sim duradouras.

Aqui estão alguns vídeos, para refletir sobre "Por que ser Sustentável?":

Banco Real - 2009

Banco Real - 2009

 WWF - 2008

Banco do Brasil - 2009

Brasil quer incluir desenvolvimento sustentável nas Metas do Milênio

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http://web500.com.br/pesquisaescolarpronta/?p=19
Fonte: Jornal do Brasil
     O Brasil vai defender a fixação de metas globais para o desenvolvimento sustentável na Rio+20, a conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o desenvolvimento sustentável. No encontro de chefes de Estado, que acontecerá no Rio de Janeiro, em maio e junho do ano que vem, o país vai propor um compromisso mundial para o cumprimento de um novo tipo de Metas do Milênio, só que ambientais.
     As Metas do Milênio foram acordadas por todos os países-membros da ONU em 2000. Elas estabelecem oito objetivos a serem cumpridos até 2015 com o intuito de garantir melhores condições de vida à população global. Fazem parte das metas a erradicação da pobreza extrema, a promoção da igualdade entre os sexos e o combate à aids, por exemplo.
     A proposta do Brasil é construir um novo pacto entre todos os chefes de Estado do mundo em 2012. Durante a Rio+20, diplomatas brasileiros vão negociar o estabelecimento de metas gerais de desenvolvimento sustentável que possam pautar políticas individuais relacionadas à geração de energia, hábitos de consumo e outros temas ligados à sustentabilidade.
     A ideia desse novo pacto foi apresentada hoje (21) pelo embaixador André Aranha Corrêa do Lago, negociador brasileiro nas discussões sobre mudanças climáticas, em uma reunião preparatória da Rio+20, realizada na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Segundo ele, a iniciativa do acordo surgiu na Colômbia e será levada à frente pelo Brasil, que presidirá a conferência.
    “Essa é uma ideia de que nós gostamos muito, que vamos apoiar”, afirmou Corrêa Lago. “Depois, nós vamos negociar e ver que tipos de metas de desenvolvimento sustentável nós podemos desenvolver e também se há um acordo em torno disso.”
     O embaixador disse que alguns países, além do Brasil e da Colômbia, já discutem a criação das metas de desenvolvimento sustentável. Ele explicou também que essas metas seriam um compromisso político, igual para todos os países e não seriam usadas para punir quem não as cumpre, mas como incentivo à sustentabilidade. As metas também não substituiriam os acordos internacionais para redução de emissão de gases causadores de efeito estufa e de combate às mudanças climáticas.
     O embaixador admite, no entanto, que a proposta pode não avançar durante a conferência no Rio de Janeiro. “Alguns países temem que isso [as metas] seja um peso a mais.” Na esperança de que a proposta do estabelecimento de metas ambientais seja aprovada, Lago ressaltou que compromissos assim fazem com que governo, iniciativa privada e população trabalhem juntos para o desenvolvimento de uma economia verde.
     O embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, que já foi negociador do Brasil nas conversas diplomáticas sobre mudanças climáticas, também acredita que não será uma tarefa simples estabelecer as metas de sustentabilidade. Ele, contudo, acredita que elas serão muito importantes para a definição de uma nova forma de desenvolvimento para o mundo. “Não é simples, nem fácil. Mas é possível”, disse. “Nós temos que ter metas globais, gerais, que deem uma direção à economia verde.”


Veja também:
http://www.fiesp.com.br/agencianoticias/2011/06/21/rio_mais_20_debatida_na_fiesp.ntc

Rio Grande do Sul - Lança Câmara Regional de Sustentabilidade para a Copa

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Fonte: Assecom Sema

  O auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa foi palco do lançamento da Câmara Temática Regional de Sustentabilidade e Meio Ambiente para a Copa 2014, ocorrido nesta terça-feira (7).  Além da secretária de Estado do Meio Ambiente, Jussara Cony, estiveram presentes diversas autoridades. Dentre elas, o governador em exercício, Beto Grill, e o presidente da Assembleia Legislativa, Deputado Adão Villaverde.  

    Foram apresentados os cinco núcleos temáticos da agenda de sustentabilidade do Mundial: Estádios e Construções Sustentáveis, Gestão de Resíduos, Mudanças Climáticas, Copa Orgânica e Parques da Copa.

Caroline Bicocchi/Palácio Piratini

   A secretária Jussara Cony, enfatizou que a abertura desta Câmara é resultado de "uma articulação política importantíssima em nosso Estado, do governo do Rio Grande do Sul com a Assembleia Legislativa e a Prefeitura de Porto Alegre, atuando em conjunto com amplos setores parceiros de um projeto de desenvolvimento com sustentabilidade". A ideia de trabalhar coletivamente desde o início também foi ressaltada pelo secretário executivo do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema), Rafael Simões.

     O presidente da Assembleia Legislativa, Deputado Adão Villaverde, frisou que a Copa é um evento maior que simplesmente futebolístico, tornando-se uma oportunidade ímpar para melhorias na infraestrutura e na implantação de políticas em diversas áreas. Já o governador em exercício Beto Grill afirmou o "compromisso do governo do Estado em realizar um evento sustentável", fazendo da Copa um legado positivo para o Rio Grande do Sul.

Greenpeace protesta contra Novo Código Florestal

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   Fonte: yahoo notícias
    Ontem, segunda-feira, (31) integrantes do Greenpeace logo pela manhã realizaram, protestos contra o desmatamento na Amazônia Legal e o Código Florestal. O protesto foi realizado em frente ao hotel Maksoud Plaza, em São Paulo.
 Veja fotos do protesto:
Imagens: Galeria de Fotos do Yahoo
 Veja também:
Ruralistas tomam a frente do Código Florestal no Senado
Donos da Motoserra em São Paulo

Virada Sustentável será na semana do Meio Ambiente

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Fonte: www.viradasustentavel.com.br
dricarecicla.blogspot.com

Acontecerá na Semana de Meio Ambiente, a Virada Sustentável, um evento cultural que reúne mais 300 atrações e atividades ligadas ao tema da sustentabilidade - mudanças climáticas, biodiversidade, reciclagem, água, mobilidade urbana etc. - . A atividade servirá como um laboratório de práticas sustentáveis, estimulando governos e empresas a adotarem soluções viáveis à sustentabilidade. A primeira edição do evento será em São Paulo, nos dias 4 e 5 de junho de 2011.

A virada conta parceria da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo (SVMA), Secretaria do Meio Ambiente (SMA) do Estado de São Paulo e da Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Além, do apoio de empresas ligadas ao tema. É um evento sem fins lucrativos, que estimula e acolhe ações e eventos paralelos referentes ao conteúdo "sustentabilidade".

As atrações serão distribuídas em sete grandes parques de São Paulo, além de espaços e centros culturais da cidade.


Haverá também um mutirão para coleta de lixo eletrônico e atividades preparadas para atender pessoas portadoras de deficiências. Personagens curiosos, os homens e mulheres-refluxo devem circular pelos 60 pontos do evento — a maioria parques e áreas verdes — com uma roupa repleta de lixo, simbolizando tudo aquilo que uma pessoa descarta por semana no meio ambiente.


Líder do Governo pede adiamento de votação do Código Florestal

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  Fonte: G1
Imagemveja.abril.com.br

Essa novela só está começando!



Ontem, quarta-feira (11), após anunciar um acordo, o líder do governo na Câmara, Cândido Vacarezza (PT - SP), por volta das 23h de quarta (11), pediu o adiamento da votação do projeto do novo Código Florestal, para que haja mais discussão sobre o tema.


O pedido para retirada de pauta do projeto foi feito, porque somente na última hora, que o governo tomou conhecimento do texto do destaque de autoria do deputado Aldo Rebelo (PCdoB - SP) que seria apresentado pela oposição.Em razão do pedido a votação do novo Código Florestal foi adiada para terça-feira (17).Essa é a segunda vez, que a votação foi adiada, em menos de uma semana. Só lembrando que esse projeto, ainda deve ser votado pelo senado.
Imagem: http://quiprona.wordpress.com


No texto à ser votado foi, mantida a isenção que obrigaria a recomposição da  reserva legal para propriedades de até quatro módulos. Já na questão do cultivo em Áreas de Preservação Permanente (APPs), houve acordo, e ficou definido que o governo editaria decreto estabelecendo quais culturas seriam permitidas nas margens de rios e mananciais. Nos casos de topos de morros e encostas, o texto do relator especificou as culturas permitidas.


Reserva legal é a área de preservação ambiental dentro das propriedades que deve ser preservada. APPs são os locais mais frágeis, como margens de rios e topos de morros.

Oslo pede mais auxílio a florestas apesar do risco de corrupção

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Fonte: Reuters/Carbono Brasil
Autor: Alyster Doyle
      
Imagem: infoescola.com.br
    A Noruega incitou as nações desenvolvidas, na quinta-feira, a assumirem riscos e pagarem para que haja um desmatamento mais lento nos países emergentes, afirmando que dificilmente restaria alguma árvore no Congo se os doadores esperassem a corrupção ser erradicada.
   O ministro do meio ambiente, Erik Solheim, também reiterou que a Indonésia deve impor uma moratória rígida de dois anos a novos desmatamentos florestais, para ajudar a implantar o acordo de US$ 1 bilhão assinado em Oslo em 2010.
     A Noruega controla os projetos para proteger as florestas tropicais, como parte de uma meta da ONU de reduzir as mudanças climáticas. As árvores absorvem gases do efeito estufa (GEEs) à medida que crescem, e os liberam quando são queimadas ou se decompõem.
     “A Noruega não quer fazer isso sozinha. Se acabarmos sendo os únicos – ou os maiores – contribuintes financeiros será um fracasso” garantiu o ministro em um seminário.
     Solheim disse que os doadores têm que aceitar os riscos de projetos difíceis de monitorar, como perdas devido à corrupção nas nações em desenvolvimento ou o fato de que as negociações da ONU podem falhar em firmar um pacto para combater o aquecimento global que poderia criar um mercado de carbono florestal.
   “Se nós esperarmos até que o Congo seja como a Suíça – também há corrupção na Suíça, mas muito menos – dificilmente haverá alguma árvore sobrando”, assegurou.
    “Muitos outros doadores deveriam ser parceiros”, protestou. Diferentemente de outras nações desenvolvidas que lutam contra déficits no orçamento, a Noruega tem um fundo de US$585 bilhões da receita do petróleo para seus 4,8 milhões de habitantes – mais de US$ 100 mil para cada um.

12º Desafio SEBRAE, enfoque na Sustentabilidade

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          Já começaram as inscrições, para o Desafio SEBRAE, que vão até dia 11 de maio de 2011. O desafio desse ano será pautado na sustentabilidade, as equipes terão que gerir uma empresa de veículos sustentáveis - fábrica de bicicletas. A cada edição o SEBRAI busca despertar interesse para cacterísticas de cada setor da economia.
            "A indústria de bicicletas  foi o tema escolhido para o Desafio Sebrae 2011 por duas razões: ser um produto interessante do ponto de vista da ficção do jogo, e por ser um meio de transporte ecologicamente eficiente do ponto de vista do planeta e da vida de cada um de nós." Afirma SEBRAI.
               O desafio vai ser realizado, durante seis meses. Os vencedores ganharão uma viagem internacional, bolsas de estudos e iPads. A taxa de inscrição de R$ 50,00 por equipe. Cada equipe deve ter, de 3 participantes e a de 5 participantes.

Você sabe o que é Energia Solar Fotovoltaica?

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Fonte: Instituto Ideal
Imagem do blogue:http://digitalengenharia.blogspot.com

        Na última semana, entre 9 e 16 de abril de 2011, esse blogue realizou a seguinte enquete "Você sabe o que é Energia Solar Fotovoltaica?" 75% responderam que não sabiam, e 25% respoderam que já tinham ouvido falar mas não sabiam o era realmente. Hoje, 17 de abril, o "AchadosNews" responde essa questão.

      Energia Fotovoltaica são Células fotovoltaicas capazes de transformar a energia luminosa, proveniente do Sol ou de outra fonte de luz, em energia elétrica. Uma célula fotovoltaica pode funcionar como geradora de energia elétrica a partir da luz, ou como um sensor capaz de medir a intensidade luminosa.

       Atualmente, as células fotovoltaicas apresentam eficiência de conversão da ordem de 16%. Existem células fotovoltaicas com eficiências de até 28%, fabricadas de arsenieto de gálio. Por não gerar nenhum tipo de resíduo, a célula fotovoltaica solar é considerada uma forma de produção de energia limpa, sendo alvo de estudos em diversos institutos de pesquisa ao redor do mundo. A intensidade da radiação solar (irradiância) na superfície terestre chega até 1.000 W/m², o que representa um enorme potencial energético.

       O efeito fotovoltaico foi descoberto pela primeira vez em 1839 por Edmond Becquerel. Entretanto, foi após 1883 que as primeiras células fotoelétricas foram construídas, por Charles Fritts, que cobriu o selênio semicondutor com uma camada extremamente fina de ouro de modo a formar junções.

      O termo "célula fotoelétrica" também é usado para componentes eletrônicos capazes de medir a intensidade luminosa, traduzindo-a em uma corrente elétrica proporcional. Incluem-se nesta categoria os fotodiodos, fototransistores, LDRs (resistores dependentes de luz, à base de sulfeto de cádmio), fotocélulas de selênio e outros. Uma aplicação típica destes sensores de luz é em fotômetros, usados para medir a iluminação de uma cena a ser fotografada.

       A tecnologia mais recente dessa enegia utiliza semicondutores que dependam da junção p-n diodo para separar partículas carregadas por fotogestão. Estes novos dispositivos incluem células fotoelectroquímicas e células de nanocristais.

     Em recentes pesquisas com resultados divulgados em abril desse ano (2011), pelo Instituto Ideal e Cooperação Alemã para o Desenvolvimento, GIZ no Brasil, revela que o sol como fonte de energia é uma ideia valorizada e bem vista entre os brasileiros, independentemente do nível de conhecimento técnico sobre o tema. 

      As pesquisas de mercado, um com consumidores e outro com empresários , foram realizadas com o objetivo de avaliar a receptividade dos consumidores a um selo solar, que seria utilizado por empresas que comprassem energia fotovoltaica ou instalassem sistemas em suas edificações.

      Esta pesquisa, do tipo qualitativa, foi realizada com dois grupos de discussão, cada um composto por 8 indivíduos - homens e mulheres - , engajados e interessados no tema da responsabilidade socioambiental corporativa, com idades entre 24 e 62 anos. Além de apontar que um selo solar seria um meio importante e eficaz de comprovação de uso da energia alternativa, a pesquisa conduzida pelo Instituto Market Analysis também serviu para verificar qual o entendimento dos brasileiros sobre esta opção de energia.

      Dentre os gestores, 62% deles acreditam que a sua empresa pagaria um preço mais elevado pela energia solar fotovoltaica do que o pago pela atual fonte energética (hidroelétrica). Dentre eles, a metade (49%) acredita que suas empresas pagariam até 10% mais caro pela nova matriz energética.O consumo de energia fotovoltaica é aprovado especialmente por conta do caráter renovável e pró-ambiental da energia, porém ainda há inseguranças com a ocorrência de problemas operacionais, de suprimento e com a produtividade da energia fotovoltaica.

      Contudo, a surpresa foi na pesquisa quantitativa entre 68 gestores de empresas entrevistados,que apontou a disposição em investir em energias alternativas, em particular a solar, mesmo que isto represente custos para a empresa. Isto porque, na opinião deles, tal investimento traria benefícios para a reputação da organização a longo prazo.
       Porém, as empresas precisarão também investir em educação, já que as pesquisas apontaram que ainda existe muita desinformação sobre a geração fotovoltaica, seja entre a população em geral quanto entre gestores, o que acaba gerando mitos e barreiras a esta opção de energia sustentável.

      A confusão está entre geração elétrica e aquecimento solar, que vem acompanhado da falsa ideia de os coletores solares que hoje ganham mais espaço nos telhados residenciais do país estariam gerando eletricidade e não aquecimento de água (função que eles de fato exercem).

Faça Download das pesquisas em  http://www.americadosol.org/estudos/

Amazônia: Poda Sustentável pode gerar 170 mil empregos no Brasil

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Estudo do governo revela que receita anual pela extração de madeira pode chegar a US$ 6 milhões, com a criação de 170 mil empregos
por:Agência Efe
Fonte: Época
A poda sustentável de árvores na Amazônia brasileira para a extração de madeira pode gerar ao país receita anual de US$ 6 bilhões e 170 mil empregos, segundo um estudo encomendado pelo Governo.

O chamado manejo florestal sustentável, além de garantir a preservação a longo prazo do maior pulmão vegetal do mundo, e de gerar renda e emprego para os habitantes da Amazônia, pode se transformar em uma atividade econômica de utilidade para o Brasil, segundo o estudo encomendado pelo Ministério da Fazenda.

Apesar de o relatório não ter sido publicado, suas conclusões foram citadas em Belém pelo diretor do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Antônio Carlos Hummel, para defender a rapidez na concessão de áreas da selva a madeireiros interessados em explorá-las de forma sustentável e combater a devastação sem controle.

"A principal conclusão do estudo é que a atividade que mais pode gerar renda e emprego na Amazônia e ao mesmo tempo manter a floresta de pé é o manejo florestal da madeira", disse Hummel à Agência Efe.
O estudo também identificou como atividade rentável o manejo de produtos como a castanha do Pará, o açaí e a borracha, "que podem gerar 500 mil empregos", acrescentou.

A renda calculada de US$ 6 bilhões anuais é mais que o dobro dos R$ 3,9 bilhões (US$ 2,4 bilhões) que o país obteve pela poda em áreas selváticas em 2009, quando o Brasil produziu 15,3 milhões de metros cúbicos de madeira na Amazônia.

Segundo números oficiais, dos cerca de US$ 8,58 bilhões que o Brasil recebeu em 2009 por atividades florestais, 66,4% tiveram origem na silvicultura (principalmente a exploração de florestas cultivadas para a produção de papel) e 28,6% vieram da poda de madeira nas selvas nativas.

A concessão de áreas da floresta para o manejo florestal foi regulamentada em 2006, mas é agora que começa sua caminhada.

A única área concedida e em exploração é a Floresta Nacional do Jamari (96.540 hectares), mas o SFB já adjudicou a floresta de Saracá (48.857 hectares), lançou a licitação para ceder a de Amará (210.161 hectares) e estudou outras seis áreas com um total de 1,1 milhão de hectares.

"Nosso objetivo é fechar este ano com um milhão de hectares concedidos e ter até 2025 dez milhões de hectares operados por concessionárias", indicou Hummel.

O diretor do SFB explicou que o Governo pode conceder dez milhões de hectares de floresta, outros dez milhões de hectares de áreas selváticas destinadas a assentamentos rurais e dez milhões de hectares de reservas extrativistas (que podem ser explorados de forma sustentável por seus habitantes).

"São cerca de 30 milhões de hectares de floresta que podem ser explorados de forma sustentável e legal mediante o manejo florestal da madeira", estimou.

Com os contratos, os madeireiros podem explorar as áreas por 40 anos mediante planos aprovados pelo Governo que só permitem a poda anual de 3,33% da concessão para poder garantir a recuperação da selva.

A concessionária precisa fazer um inventário dos recursos da reserva e comprometer-se a não extrair mais de 25 metros cúbicos de madeira por hectare, a manter 10% das árvores de pé para que possam fornecer sementes e a não cortar espécies com menos de três exemplares por hectare.

Segundo Hummel, o cumprimento dessas condições é fiscalizado através de satélites por três organismos do Governo e por auditorias independentes.

"Nosso maior objetivo é contar com uma estratégia de uso sustentável da floresta a longo prazo que mantenha a selva de pé e gere renda e emprego para os habitantes da região, o que evita o desmatamento", indicou o diretor do SFB.

As concessões são uma alternativa para os madeireiros desde que em 2003 o Governo suspendeu as autorizações de poda na Amazônia e reforçou o combate às práticas ilegais, o que reduziu de 260 a 30 o número de serrarias em uma das regiões mais exploradas.

Mas, afinal, o que é SUSTENTABILIDADE?

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               Caro leitor! Você deve estar perguntando-se, que coisa é essa de desenvolvimento sustentável de que se fala tanto na atualidade. Mas afinal, que é sustentabilidade? Então, vamos conceituar o termo, que têm como definição todas ações e atividades humanas que visam preencher as nossas necessidades atuais, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Está relacionada diretamente ao desenvolvimento econômico e material sem investir contra o meio ambiente, utilizando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Adotando estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável.
Aí, você se pergunta o que você ganha com isso? Adotando ações de sustentabilidade garantem a médio e longo prazo um planeta em boas condições para o desenvolvimento das diferentes formas de vida, inclusive a humana. Garante os recursos naturais necessários para as próximas gerações, permitindo a manutenção dos recursos naturais (florestas, rios, oceanos) e garantindo uma boa qualidade de vida às presentes e futuras gerações.
Algumas ações sustentáveis que garantem uma boa qualidade de vida no futuro:   - exploração dos recursos vegetais de florestas e matas de forma controlada, garantindo o replantio sempre que necessário. 
- Preservação total de áreas verdes não destinadas à exploração econômica.
- Exploração dos recursos minerais de forma controlada, racionalizada e com planejamento.
- Uso de fontes de energia limpas e renováveis para diminuir o consumo de combustíveis fósseis.
- Criação de atitudes pessoais e empresarias, voltadas para a reciclagem de resíduos sólidos.
- Desenvolvimento da gestão sustentável nas empresas para diminuir o desperdício de matéria-prima e desenvolvimento de produtos com baixo consumo de energia.





 Leia Também:

Curso de Comunicação e Sustentabilidade CEBDS/ ABERJE - 30 e 31 de março de 2011

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         O novo curso ABERJE é o primeiro fruto da parceria com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), e une a expertise da ABERJE na capacitação de profissionais de comunicação empresarial ao knowhow do CEBDS com o conteúdo e a prática da sustentabilidade nas empresas. O primeiro elo entre as duas instituições nasceu a partir do Guia de Comunicação e Sustentabilidade, lançado pelo CEBDS em 2009 e apresentado em diversos encontros ABERJE país afora.

Objetivos do programa:
       Contribuir para a melhor compreensão dos processos de comunicação e sustentabilidade nas organizações, habilitando o aluno a planejar uma comunicação eficiente do tema, a entender e operar os instrumentos de comunicação de modo alinhado aos objetivos e à cultura da organização, tornando a contribuição do comunicador mais estratégica e eficiente.
        Qualificar o debate sobre a sustentabilidade nas organizações, articulando o tema com o processo de posicionamento e construção da reputação das empresas, além de facilitar a identificação da sustentabilidade como um valor junto aos seus públicos de relacionamento.
OBS: ESTA PRIMEIRA TURMA INAUGURAL ESTÁ FECHADA SOMENTE PARA CONVIDADOS CEBDS. CASO VOCÊ TENHA INTERESSE EM PARTICIPAR DAS PRÓXIMAS EDIÇÕES (AS DATAS SERÃO DIVULGADAS EM BREVE) PREENCHA A FICHA DE INTERESSE AO LADO OU ENTRE EM CONTATO COM CAROLINA@ABERJE.COM.BR

AchadosNews, lança nova proposta de trabalho

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Diante do contexto de consciência limpa, em prol do meio ambiente. O AchadosNews lança nova proposta de trabalho voltada à sustentabilidade, meio ambiente e economia. Através dessa nova linha, o blog irá disponibilizar links e informações sobre comunicação da sustentabilidade, comunicação para sustentabilidade e sustentabilidade da comunicação.
 Além, de notícias sobre meio ambiente e economia, das diversas organizações empresarias, inclusive, empresas de comunicação que visão a sustentabilidade como forma de gestão para o futuro. O AchadosNews, têm o objetivo de levar a informação e disponibilizar aos leitores meios de debates, sobre como gestar para um futuro sustentável.

Ex-vereador é condenado à prisão por agredir jornalista em MT

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Fonte: Folha.com
Por: Rodrigo Vargas
Cuiabá


      A Justiça de Mato Grosso condenou a um ano de prisão em regime aberto o ex-vereador Lourivaldo Rodrigues de Morais (DEM) pela agressão cometida contra uma jornalista que tentava entrevistá-lo em junho do ano passado em Pontes e Lacerda (440 km de Cuiabá).

      O episódio ocorreu dentro de uma delegacia, instantes após o então vereador, 48, conhecido na cidade como Kirrarinha, saber de seu indiciamento por suspeitas de invasão de propriedade e denunciação caluniosa. Questionado sobre o assunto pela jornalista Márcia Pache, Kirrarinha ficou irritado e a agrediu com um tapa no rosto. À ocasião, Márcia, 45, trabalhava como repórter em uma afiliada local do SBT.

     A força do golpe, que chegou a derrubar a jornalista no chão, foi registrada em um vídeo que se espalhou pela internet. Entidades como a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) e o Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso repudiaram o episódio. Veja o vídeo da agressão e a reportagem na íntegra

Pesquisa realizada em Nova Xavantina - MT, revela os melhores vereadores do município

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Após estar dois anos à frente da presidência da Câmara Municipal de Nova Xavantina, o vereador Manoel José da Silva, o Branquinho, se destacou com vários projetos e indicações. A prova disso o foi sua avaliação em uma pesquisa encomendada pelo Blog NOTÍCIASNX, onde se perguntou: “Em sua opinião, qual é o vereador que mais se destaca na Câmara Municipal de Nova Xavantina?”.

Branquinho obteve 22% de aprovação dos entrevistados, ou seja, 53 votos, ficando atrás apenas do vereador Ney Weliton, que conquistou 23% de aprovação, 56 votos, ficando em primeiro lugar como o vereador que mais se destaca naquela casa de lei.

Após retornar à Nova Xavantina, Ney Weliton se dedicou a mudar sua vida espiritualmente e tornou-se evangélico. Além de fazer um papel importante na imprensa local, o vereador tem um carisma enorme da população xavantinense, o que faz dele (Ney), o vereador que mais se destaca a frente dos trabalhos no legislativo municipal.

A pesquisa apontou a vereadora Neca em terceiro lugar. Neca alcançou 29 votos, ficando com 12% da aprovação do eleitor. Adelcimeire se sobressai pelos projetos sociais juntos as mulheres xavantinenses, onde a mesma conseguiu vários cursos, convênios para consultas e indicações de suma importância para a população, como por exemplo, a luta para adquirir verbas para a construção da Praça Virgílio do Nascimento, no setor Xavantina.

Mesmo com uma atuação pífia, a vereadora Marta aparece na quarta colocação, com 5,8%. O vereador José Antunes, o Zé da Trevo, obteve 5,4%. José buscou vários recursos para Nova Xavantina. A bancada do PP, a qual o vereador faz parte, já conseguiu angariar 350 mil para a passarela, 100 mil que está na caixa econômica, que irão ser feitas calçadas, 986 mil liberados para obras de asfaltamento na cidade, e um laboratório de informática que ira ser instalado na escola Monteiro Lobato.

O atual presidente da câmara, João Capelari aparece em 6º lugar. Capelari conseguiu 4% de aprovação. O vereador ainda não teve tempo para mostrar sua capacidade à frente do legislativo. Ele afirma que em dois anos na presidência, a população poderá avaliá-lo melhor. O vereador Paulo Cesar, o Cezinha, alcançou apenas 2%. Mesmo estando no partido do deputado Adalto de Freitas nestes últimos dois anos, não conseguiu emplacar nenhum projeto para o município.

Empatados na última colocação, aparecem os vereadores Edilson Caetano e o vereador João Bosco do Nascimento, o Bosquinho. Edilson não tem grande atuação no centro urbano, uma vez que a grande maioria de seus votos, de seus projetos e indicações, estão na zona rural, e com isso, ficou prejudicado com a pesquisa. Ambos alcançaram 1%. Veja os dados da pesquisa

Os dois Mato Grosso

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Foto: Blog Focaia
 Escrito por: Onofre Ribeiro Fonte:NotíciasNX

      Inadvertidamente o autor da novela "Insensato Coração", da Rede Globo, Gilberto Braga, causou uma revolução de identidade em Mato Grosso do Sul. Na conversa de dois personagens, um deles disse que ia para Bonito, em Mato Grosso.

      Foi o que bastou para levantar uma forte discussão em Mato Grosso do Sul. Bonito é uma das jóias da coroa sul-mato-grossense. É uma referência para o turismo de natureza de qualidade, com grande apelo nacional e internacional.

      Para muita gente a bronca é só paranóia. Mas não é. Eles tem razão por muitas razões históricas que não são mais lembradas atualmente. Acho bom recordá-las, até porque não se compreende o presente e, tampouco o futuro, se não se compreender o passado.

      Mato Grosso e Mato Grosso do Sul nunca se entenderam muito bem tanto em termos da geografia, quanto do clima, na formação econômica e da formação humana. O Sul teve enorme influência mineira na formação da pecuária, e gaúcha, depois da Revolução Farroupilha, de 1935 a 1845, no Rio Grande do Sul. Os fugitivos refugiaram-se na região Sul de Mato Grosso, onde criaram um ambiente politizado e os primeiros sentimentos de separação do norte tão distante e tão ausente como governo do Estado. Depois de 1915, com a ferrovia, a influência passou a ser paulista.

     A idéia de dividir Mato Grosso nasceu ainda no século 19, estendeu-se pelo século 20, e acabou acontecendo em 1977 na lei, e em 1979, na divisão geográfica e política.

     Voltemos à encrenca da novela que acabou por levar líderes de Mato Grosso do Sul a falar em plebiscito para a mudança do nome do estado. Eles acreditam que a semelhança dos nomes prejudica a imagem e investimentos para o estado.

     Na realidade, quando a divisão já estava decidida, em abril de 1977 pelo presidente da República, general Ernesto Geisel, dois nomes eram discutidos para o futuro estado: Maracaju ou Campo Grande. Foi o ex-governador José Fragelli, natural de Aquidauana, no pantanal sul-mato-grossense, e uma das melhores cabeças da política mato-grossense de todos os tempos, quem desempatou a discussão com uma única frase: "Não abro mão do privilégio de continuar sendo mato-grossense".

     Sua frase teve maior efeito, porque o seu pai, o farmacêutico Nicolau Fragelli, que viveu a maior parte de sua vida em Campo Grande, era um divisionista ferrenho e tornou-se grande líder político sulista.
Há 10 anos, o governador Zeca do PT, de Mato Grosso do Sul, teve a mesma idéia e chegou a propor um plebiscito para mudar o nome para Estado do Pantanal. A idéia não vingou, mas o sentimento de competição continua o mesmo.

     Mas, a verdade mesmo é que, na época da divisão de 1977, o Sul tinha a certeza de que o norte não resistiria ao atraso na infra-estrutra e na economia em relação à sua região. E que o Sul seria um sucesso absoluto. Não foi bem o que aconteceu e deixou um ranço novo que somado aos ranços antigos cultivados e mantidos durante mais de um século, se transformassem no sentimento atual.

     Tenho convivência e relacionamentos em Mato Grosso do Sul. Curiosamente, o espírito de comparação e o divisionismo são muito vivos lá, ao contrário daqui onde aquela divisão está completamente fora da pauta de todas as discussões. O problema agora é da Rede Globo com os autores de suas novelas para não errarem mais o nome dos dois estados.   ONOFRE RIBEIRO é jornalista em Mato Grosso.
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